Executivos Financeiros

Por: *Rosangela Sutil, CFO da Mandic em 26 de Novembro de 2014

 A economia brasileira encontra-se potencialmente em “recessão técnica”, resultando num enorme desafio para os empresários e executivos responsáveis pela gestão dos negócios nos respectivos segmentos de atuação.

ENTENDA O QUE É RECESSÃO

ENTENDA O QUE É RECESSÃO

Recessão técnica      

Quando o PIB fica negativo por 2 trimestres seguidos.
Funciona como um alerta, e não significa que a economia vai piorar. É possível a recuperação no curto prazo.

Recessão

Quando o PIB fica negativo por 3 ou mais trimestres seguidos, e a economia se deteriora. Há queda na produção, aumento do desemprego e de falência de empresas. A recuperação fica mais difícil.

Fonte: Claudemir Galvani, economista da PUC-SP

Na busca em superar os desafios que esta situação apresenta, encontram-se novas alternativas tecnológicas que poderão propiciar geração de eficiências para as empresas, ocasionando uma melhoria na produtividade destas. Podem-se destacar algumas hipóteses atrativas para contribuir neste sentido, que são:

1) Redução de saídas de caixa e/ ou endividamento para compras de Ativos (servidores, por exemplo);

2) Aumento de produtividade via concentração dos esforços (recursos: pessoas, processos e ferramentas) e foco no seu “core Business”;

3) Terceirização da sua área de tecnologia para empresas especialistas (Opex X Capex).

Considera-se que na busca de alternativas de geração de eficiências em tempos de “vacas magras”, a migração para um data center virtual torna-se uma excelente opção, pois contribui fortemente para as três hipóteses listadas acima.   Desta maneira, transferir a área de TI para a nuvem é uma tendência que pode trazer grandes economias para empresas de qualquer porte.

A virtualização dos dados de email, CRM, ERP, backups e outros, via computação em nuvem (Cloud Computing), contratando empresas nacionais que contam com profissionais especialistas em TI, com alta disponibilidade de rede e segurança, poderá trazer alguns benefícios adicionais, que são listados através dos seguintes exemplos:

A) Profissionais especialistas na área, disponíveis para suportes 24×7 para suporte, atualizações e manutenções tecnológicas;

B) Quando a opção é por fornecedores nacionais de computação em nuvem, as empresas contratantes evitarão as volatilidades cambiais e terão cargas tributárias reduzidas;

C) A flexibilidade de migrar parcialmente os seus dados de forma que na medida em que validar as soluções (técnica e financeiramente), poderá tomar a decisão de migração total. Desta maneira, não é necessário decidir sobre a substituição do servidor local para um servidor na nuvem, virtual. Este movimento pode ocorrer de forma gradual e segura. E a partir do momento em que houver a decisão de sair do servidor próprio (total ou parcialmente) para as soluções na nuvem, as empresas terão a seu favor um volume ilimitado de espaço nos servidores virtuais, disponíveis conforme a necessidade das empresas;

D) Além do direito de decisão de gestão virtual do seu Data Center via painel de controle, ou da Contratação do Gerenciamento do mesmo com as empresas especialistas.

Adicionalmente, segundo o instituto Gartner, os gastos com TI atingirão US$ 125 bilhões no Brasil em 2015. A maior parte desses investimentos será dirigido para a economia digital. “Apesar da desaceleração econômica, o Brasil demonstra que a TI está bem oculta na estratégia central das empresas, sendo vista como uma ferramenta de desenvolvimento e competitividade”, conforme consideração do instituto Gartner. Este mesmo instituto projeta que os gastos globais com TI irão superar US$ 3,9 trilhões esse ano (2014), com um aumento de 3,9% em relação a 2013.

Então se conclui que esta tendência de terceirização da área de tecnologia das empresas de todos os portes, é considerada uma forte oportunidade para geração de negócios no segmento de tecnologia, mesmo em tempos de “desaceleração econômica”.

Fonte: Executivos Financeiros