SÃO PAULO  –  A Mandic, de serviços de computação em nuvem, comprou a startup Rivendel. Com a operação — cujo valor não foi  revelado –, a companhia passa a operar no modelo de “agregador de nuvens”. 

Nesse formato, o cliente usa as tecnologias oferecidas por provedores como Google, Microsoft e AWS (da Amazon), sem a necessidade de administrar individualmente cada uma. Esse trabalho é feito por uma outra companhia, como a Rivendel. Tivit e UOL Diveo também investiram nesse formato em 2016. “As plataformas se tornaram tão complexas em termos de ofertas e com formatos próprios e distintos que, para tirar proveito delas, é preciso ter muito especialização”, disse Maurício Cascão, presidente da Mandic.

Com 50 funcionários, a Rivendel teve receita de R$ 10 milhões em 2017, três vezes mais que em 2016. Entre seus mais de 100 clientes ela tem grandes companhias, como Natura e CVC, e também startups, como Nubank, Guia Bolso e Vindi.

É a segunda aquisição feita desde metade de 2017, quando a companhia comprou a carteira de clientes de serviços de tecnologia da Ascenty. Com o negócio, a companhia fechou o ano de 2017 com crescimento de 50% na receita – superando R$ 100 milhões.

Para 2018, a expectativa é manter o ritmo de crescimento orgânico (que exclui o efeito das aquisições) de 30% registrado nos últimos anos, segundo Cascão. “O ano de 2018 já começou acelerado”, disse o executivo. De acordo com ele, a demanda por projetos de redução de custos que vem desde 2015 continua forte, mas iniciativas mais arrojadas, que ficaram engavetadas começam a sair do papel.

Disponível em: http://www.valor.com.br/empresas/5317019/mandic-compra-startup-rivendel-para-atuar-como-%253Fagregador-de-nuvens%253F

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