A governança de dados percorre todo o ciclo de vida de informações dentro de uma organização, isto é, engloba como os dados disponíveis serão usados, compartilhados e disponibilizados entre os colaboradores, tendo em vista uma série de procedimentos de segurança.

Com a internet presente em grande parte dos dispositivos móveis, a governança de dados se tornou fundamental para prevenir o vazamento de informações sensíveis ou até mesmo confidenciais.

A satisfação das empresas em relação ao serviço de gestão dos seus dados em nuvem, por exemplo, é resultado de um ambiente auditado e em conformidade com os maiores padrões de qualidade e segurança mundiais. Grandes empresas de tecnologia já entendem que as certificações são um grande diferencial competitivo, pois atestam suas capacidades, competências e padrões, seja em um atendimento ou na aferição de indicadores.

A tendência é que pequenas e médias empresas também sejam impactadas pela legislação de proteção de dados que passa a entrar em vigor a partir de março do ano que vem. O caminho para uma gestão mais consciente dos dados que transitam dentro de uma empresa é sem volta e significa segurança não apenas jurídica para o empresário mas também com relação aos clientes dessas organizações.

Uma das normas de mercado, a ISO 20.000 é um conjunto que define as melhores práticas de gerenciamento de serviços de Tecnologia da Informação, garantindo que as áreas tenham melhores interfaces e, entre elas, buscando a excelência na prestação do serviço. Além disso, as ações nos ambientes das organizações passam a ser planejadas e controladas com o objetivo de evitar riscos desnecessários e ainda aumentando a disponibilidade dos serviços prestados.

Outra norma é a ISO 27.000, focada em segurança da informação. Uma empresa que esteja dentro de ambas demonstra que se preocupa em garantir a integralidade e confidencialidade das informações dos seus clientes. Já o selo PCI-DSS é exigido pelo setor financeiro a todas as organizações que atuem com meios de pagamento e dados transacionais. No caso de bancos e fintechs, a certificação pode se estender às prestadoras de serviços como, por exemplo, empresas contratadas para a manutenção de ambientes na nuvem.

Conhecer as normativas vigentes é importante para avaliar o grau de maturidade e segurança que o seu negócio está. Nunca é tarde para procurar uma empresa especializada ou serviços de consultoria que sejam focados em governança para indicar a melhor estratégia e quais processos necessitam ser revistos para garantir a seguridade das informações confidenciais.

Por outro lado, trabalhar com empresas certificadas faz toda a diferença no projeto de governança de dados, do início ao fim. É notável que a maioria das empresas que adotam as boas práticas e certificações registram uma melhora na interação com os clientes por meio de uma comunicação mais transparente, selando uma relação de confiança entre eles e garantindo um ciclo de contínua melhoria.

Metodologias de mercado podem apoiar este ciclo aferindo a satisfação e fidelização de seus clientes, como por exemplo, o Net Promoter Score (NPS), uma metodologia que prevê através de uma única pergunta a probabilidade do seu cliente promover a marca do prestador de serviço para sua rede de relacionamento.

Fábio Sávio é diretor de soluções ao cliente da Mandic Cloud Solutions – [email protected]

Disponível em: https://www.dci.com.br/colunistas/governanca-de-dados-na-gest-o-1.808342

Outros links:

https://portalerp.com/a-importancia-da-governanca-de-dados-na-gestao-de-empresas

http://www.executivosfinanceiros.com.br/artigos/6912-a-importancia-da-governanca-de-dados-na-gestao-de-empresas

https://tramp.com.br/negocios/a-importancia-da-governanca-de-dados-na-gestao-de-empresas/